Meia-noite no Parque (Especial de Halloween!)
Nosso mês temático está chegando ao fim! Estou um pouco triste porque simplesmente essa experiência. Mas, por outro lado, também estou feliz por finalmente trazer outros gêneros, afinal, nem todos gostam de horror, certo? Então, se você não é muito fã desse gênero, não se preocupe, o blog voltará ao normal logo no primeiro dia de novembro!
E o especial de hoje, que guardei para esse Dia das Bruxas de 2022, é um conto lançado há três dias! "Meia-noite no Parque" é um livro que li em parceria com a autora Helena Nolasco, que o publicou em outubro de 2022, com 71 páginas de ficção, paranormal e horror!
Sinopse
"Em um jogo comum, qualquer pista é válida. Em um jogo mortal, qualquer pista é uma vida."
Ninguém sabe o que aconteceu com o parque Mundo Encantado. O relatório oficial diz que a justiça fechou o parque após uma senhora morrer na montanha russa. Já as más línguas dizem que ele é amaldiçoado e assombrado pelas almas dos mortos na tragédia que aconteceu durante um suposto evento teste no Dia das Bruxas.
Agora, exatamente 13 anos após o tal evento, um grupo de adolescentes resolve voltar ao parque e descobrir o que realmente aconteceu. Mas, para ter a resposta que buscam, precisarão reviver a fatídica noite e enfrentar a maldição de frente se quiserem sair vivos.
O que você encontrará?
Representatividade, com um toque de romance sáfico!
Referências clássicas do horror!
Um parque de diversões macabro que te dará calafrios;
Ambientalizado no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro;
Um livro curto para se ler rapidinho!
Disponível no Kindle Unlimited!
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O que achei de "Meia-noite no Parque"?
![Meia-noite no parque resenha](https://static.wixstatic.com/media/a2b207_26919b8f88e74de59d783b43adb4c527~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_735,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/a2b207_26919b8f88e74de59d783b43adb4c527~mv2.jpg)
Meia-noite no Parque é um conto que traz um pouco de tudo o que torna o Halloween minha data preferida. É um livro pequeno, mas consegue ser envolvente, divertido e claro, deixa com um gostinho de quero mais.
A história é narrada sob a perspectiva da protagonista, Tamires, a editora-chefe do jornal da escola, que decide ir com seu grupo até o Mundo Encantado, exatamente treze anos depois do fechamento, para fazer uma matéria sobre seu declínio misterioso. O problema é que tal empreitada aconteceria exatamente no Dia das Bruxas, dia qual foi o estopim para o parque encontrar sua ruína — ao menos, é o que dizem as más línguas.
Antes de mencionar minha opinião sobre a leitura, gostaria de destacar como a experiência de parceria foi divertida e interessante! Principalmente os e-mails temáticos da Helena e o cuidado em fazer ingressos antecipados. Isso me fez envolver ainda mais com o livro. Realmente, uma ótima forma de imersão ao mundo que ela cuidadosamente criou.
A escrita da autora é realmente muito boa! Traz detalhes e uma descrição precisa dos elementos do parque, algo que ajuda o leitor a visualizar as cenas e, consequentemente, sentir na pele a tensão do lugar, especialmente nos pontos altos onde Tamires, nossa narradora e protagonista, avista algum fantasma de aparência perturbadora. Além disso, ela também consegue passar as emoções, como angústia, através das palavras.
"Muitos letreiros já nem estão anexados às suas fachadas, era o caso do IMAX, o grande cinema 4D do parque, que nunca funcionou plenamente. Mas que agora parecia estar aberto ao público de capivaras e gatos."
Algumas vezes, é difícil se envolver com os personagens em histórias curtas, mas não é o caso aqui. Em determinados momentos, eu pensei "pelo amor de Deus, não entre nesse brinquedo!", porque me afeiçoei a todos os personagens, em especial a Giovanna, a irmã da narradora. Não sei exatamente o porquê, talvez seja seu carisma. Mas para falar a verdade, todos os personagens são carismáticos, com suas próprias personalidades e nuances. Isso torna mais fácil o envolvimento com a história e com o grupo que, pouco a pouco, encontra mais adversidades... e mais caos.
Não é uma leitura pesada. As mortes não são gráficas, apesar das cenas bem descritas que causam um arrepio. É um equilíbrio perfeito e casou muito bem com esse tipo de obra. Além disso, as referências de clássicos do horror mencionadas trouxeram um certo charme, além de uma familiaridade por estarmos acostumados a ver personagens como Jason, de "Sexta-feira 13".
Acho legal ressaltar também a representatividade que a autora colocou nessa obra, por trazer, em meio àquela confusão de corpos, mistérios e fantasmas, algumas pitadas de romance sáfico. É como um refresco, um sopro de ar limpo para destrancar nossos pulmões que estreitam pela tensão. O próprio estilo narrativo também tem seus momentos de descontração, causado especialmente pelas marcas do pensamento de Tamires que, com sua linguagem simples e despojada, traz à narrativa uma proximidade que certamente agradará o público jovem.
Enfim, esse é um ótimo conto para se ler num fim de tarde, ou durante à noite do Dia das Bruxas. Uma experiência fantástica que vai divertir e causar um friozinho na barriga, tal como se andasse na Montanha-Russa. Mas pegue meu aviso, e lembre-se com carinho: nunca entre em brinquedos de um parque abandonado, não importa o que aconteça.
"A morte é um caminho sem volta."
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