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Entrevista com autor | Juvi E. Anne

Bela Calli

Essa é a primeira entrevista que faço com um autor e estou muito, muito feliz pela oportunidade. Juvi, além de ser uma escritora que admiro muito, é também uma grande amiga! Já havia comentado com ela anteriormente como gostaria de tirar essa ideia do papel, e fiquei muito agradecida quando ela topou o meu pedido aleatório no meio da noite (aliás, foi literalmente do nada rs). Então obrigada Juvi, de coração!


Bem, talvez você não a conheça e, tudo bem, meu papel hoje será mudar isso! Não sou repórter — longe disso —, mas acompanhei três obras da autora que me cativaram muito! É por isso que preparei algumas perguntas interessantes que sempre tive curiosidade como leitora. Trato como entrevista, mas não é algo tão formal, na verdade. Você pode pensar nisto como um diálogo amigável entre uma fã curiosa e seu autor preferido, se preferir.


De qualquer forma, espero que goste! E claro, sinta-se livre para comentar suas próprias perguntas (farei o possível para repassá-las, juro).


Mas, afinal, quem é Juvi E. Anne?


Juvi E. Anne
Reprodução | Arquivo pessoal

A pernambucana Eloisa Maria, usando o pseudônimo Juvi E. Anne, iniciou a carreira de escritora na plataforma de histórias online Wattpad, onde ganhou o seu primeiro prêmio literário: o TheWattys2019, na categoria "Fantasia". Obras como as de J. R. R. Tolkien, cheias de magia e aventuras épicas, são a grande inspiração da autora.


Durante sete anos, desenvolveu seu primeiro universo literário de Alta Fantasia, o "Världen", ao qual vem se dedicando desde Dezembro de 2017. Atualmente, mora com a mãe e a avó materna em um "apertamento", dividindo o tempo entre ler, escrever e pensar sobre árvores brilhantes.





Obras da autora Juvi E. Anne



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Entrevista completa com Juvi E. Anne


Obrigada por aceitar essa entrevista! Podemos começar com seu nome de autor? Como foi escolhido?

R: Há muito, muito tempo, quando o próprio tempo era jovem (e eu tinha uns 12 anos), fiz uma conta fake no Orkut. O nome dessa conta era "Juvia Lockser", que é minha personagem favorita do anime/mangá Fairy Tail, uma boneca fofa que tem cabelo azul. Eu também usava uma imagem dela como foto de perfil, é claro. Quando a época do Orkut acabou, algumas pessoas continuaram mantendo contato comigo por outras redes e não pararam de me chamar de "Juvia", outras só de "Juvi". Nessa mesma época também comecei a pintar o cabelo de azul.


Certa vez, fizemos uma brincadeira: quais seriam os nomes dos nossos personagens favoritos se eles fossem brasileiros? Assim, "Juvia" se tornou "Juvianne" e, em 2017, quando criei minha conta no Wattpad, esse era o meu nick.


Em 2018, quando decidi embarcar de vez na carreira de escritora, descobri a existência dessa tal de Eloisa James. Não queria que minhas obras aparecessem junto às dela em pesquisas, muito menos ser confundida com ela. Por isso decidi separar o "Juvi" do "Anne" e colocar o "E." do meu próprio nome no meio (referenciando o "D." dos personagens de One Piece e as siglas do Tolkien). Assim surgiu o meu nome fantasia.



Juvi, como surgiu o universo Världen?

R: Começou no Tumblr, com um personagem só, sem cenário nenhum. Por uns bons anos da minha vida (quase dez), fiz parte da comunidade de RP (Roleplay). É tipo RPG, só que não depende de um mestre. Duas pessoas começam a escrever juntas e desenvolvem uma história, onde uma complementa os textos das outras e assim criam uma narrativa, que pode ou não seguir um plano inicial. Com o tempo, desenvolvi esse personagem e senti a necessidade de dar uma história mais complexa para ele. O Världen foi construído ao longo desses anos, até chegar no ponto satisfatório.



Você com certeza dedicou muito tempo na construção do seu universo. Quais aspectos você achou mais divertido de criar?

R: Os conceitos fantásticos, que fogem da lógica realística, como os “lobos que correm no céu”. Gosto muito de estrelas e galáxias!



Como surgiu a história de “Lágrimas de Prata?”

R: Eu estava numa vibe muito “Prince of Persia”. Tinha reinstalado a trilogia original no meu antigo PC, revi o filme que a Disney produziu com base nesses jogos e fiquei com muita vontade de escrever algo com estética semelhante.



Você sabe como amo “O Preço”. Pode me contar um pouco sobre a criação de Galroth, e de onde surgiu a ideia do conto?

R: Eu não jogo League of Legends, mas gosto de acompanhar os lançamentos, vídeos e contos disponibilizados no site que reúne as informações do universo. Tenho até o livro “Reinos de Runeterra” guardado no meu armário! Na época em que eu estava me aprofundando nas histórias do LoL, me deparei com um vídeo chamado “O Rei do Rio”. Nele, o personagem Tahm Kench faz uma narração rimada sobre quando enganou alguém e destruiu a vida dessa pessoa. Vi aquilo e pensei “preciso de um personagem enganador safado também”.



“Vermelho” me arrancou muitas lágrimas e não é novidade. Há alguma curiosidade sobre essa história que você gostaria de contar?

R: Não arrancou só de você e isso tem tudo a ver com a curiosidade que vou compartilhar aqui. Vermelho foi o primeiro livro dentre os escritos por mim que me fez chorar… Para digitar o final dele, precisei me esconder em um dos quartos. Não gosto quando as pessoas me veem chorando.



Vamos falar sobre uma parte mais técnica, então. Como é o seu processo criativo? Há algum roteiro, uma base? Ou você apenas deixa fluir?

R: Gosto de ter um plano, de criar uma lista com os eventos mais importantes em ordem cronológica. Mas não fico presa a esse plano o tempo todo. Acredito que ser uma escritora 100% arquiteta prejudicaria o meu estilo narrativo. Então eu diria que começo com um plano e deixo fluir em alguns momentos, tomando o devido cuidado para não me perder nos meus próprios objetivos. É durante as cenas de diálogo que meus personagens ficam mais soltos.



Juvi, você tem vários livros, inclusive que ainda não foram publicados, certo? Tem algum que você considera sua obra-prima?

R: Sim, tenho! Atualmente, acredito que é o “Vermelho”. Não acho que vou conseguir uma segunda proeza que nem a dele tão cedo.



Falando um pouco sobre personagens, qual é o seu preferido? Ou preferidos.

R: Tem o Vankar, que é protagonista da série principal e a origem do meu @ nas redes sociais, e o Rantalor, que é o deus da guerra desse universo. Por enquanto, ambos só aparecem em “A Missão de Mil Dias”, que está disponível no Wattpad (quero concorrer com ele ao TheWattys2022). Mas o Rantalor aparecerá no segundo volume de “Histórias de Ërda”, que é a série spin-off do “Vermelho”.



E você pensa em escrever algo fora do universo Världen? Ou já escreveu?

R: Eu já escrevi muita coisa fora dele. Na Amazon Kindle você pode encontrar dois contos, “Goethe” e “O Lírio e o Carneiro”, que são ambientados num universo que surgiu das ideias descartadas de Världen. O nome desse universo é “Aspectos”. Fora ele, também tem “Kindred”, um faroeste com vampiros e lobisomens. Em breve também estará disponível. Por último, tem “A Raposa e o Dragão”, que é um universo 100% baseado em culturas e mitologias asiáticas. Estou perto de terminar o primeiro volume dessa série!



Para você, qual foi o maior desafio da sua carreira como escritora?

R: Divulgação. Para uma pessoa SUPER introvertida como eu, é um inferno ter que botar a cara na Internet. Não é que eu tenha vergonha, só sou insegura demais. Mas, infelizmente, esse é o único caminho viável para os escritores independentes. Por isso os fãs e os Bookstans são tão importantes!



Você já havia publicado de forma independente antes. Como foi finalmente publicar com uma editora?

R: Um sonho realizado, principalmente porque a Elixir é uma editora tradicional! Desde o início, sempre revisei meus livros sozinha ou com a ajuda de amigos, e nenhum de nós é profissional na área de correção de textos. O trabalho que a Elixir fez com “Vermelho” foi M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. Antes, o livro tinha quatorze capítulos, fora o prólogo e o epílogo. Depois da sugestão que o Luís fez (e em momento nenhum fui obrigada a aceitá-la), a obra ganhou dois capítulos a mais e “Vermelho” ficou melhor que a versão anterior.



E por fim, me conta: como foi ganhar o prêmio Wattys, em 2019?

R: Eu vou ser bem sincera aqui. Na hora, foi incrível demais. Depois, perdeu a graça rápido. A mensagem que recebi do perfil oficial na minha Inbox me deixou super animada, porque falava sobre “tapete laranja”, sobre ser prioridade nos projetos da plataforma e fazia um monte de promessas. Mas até hoje espero essas promessas se cumprirem. Acredito que a verdadeira prioridade do Wattpad são os escritores norte-americanos, não os de outros países. Se vou tentar concorrer ao TheWattys2022 é somente porque, apesar de tudo, prêmio é prêmio e isso conta no currículo.



Gostou da entrevista?


Então, compartilha com seus amigos! E claro, não esquece de conhecer as obras da Juvi ♥

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Graduanda em Letras de Língua Portuguesa e Inglesa, escritora, revisora e leitora assídua, criei meu Instagram Literário em fevereiro de 2022 para compartilhar meus surtos e experiências literárias. Decidida a trabalhar com o que mais gosta, criei também este blog para profissionalizar ainda mais as resenhas e trazer visibilidade para a literatura nacional! ♥

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